terça-feira, 20 de abril de 2010

As Melhores Coisas do Mundo


Assisti nesse final de semana o novo filme de Laís Bodansky As Melhores Coisas do Mundo e mesmo com altas expectativas, visto que seus dois filmes anteriores O Bicho de Sete Cabeças e Chega de Saudade são ótimos, eu amei o filme. Achei o melhor dela. Bom, o filme conta a história de Mano, um adolescente de 16 anos e seus problemas tanto com a família como na escola. A partir daí, surgem vários conflitos, porém nenhum fica mal exposto. Algo que Laíz e seu marido, o roteirista Luíz Bolognesi conseguem fazer muito bem é mostrar o cotidiano dos jovens classe média sem apelar para clichés. Tudo ali é natural e bem verossímel, tanto que é impossível não sentir um grande sentimento de nostalgia no decorres do filme - e olha que eles mostram muito bem os problemas e os percalços de se estar nessa idade. Tudo ali funciona bem, o roteiro, os atores estão ótimos - inclusive o Fiuk que é uma graça. Sei que ao término do filme eu já queria ver de novo. Assistam, tenho certeza que não se arrependerão.

Um comentário:

  1. Eu assisti o filme logo que estreiou em abril no cinemaduas vezes e em outubro comprei 4 DVDs par ainiciar uma pergrinação nas escolas e lamento o pouco destaque dado ao assunto e ao filme que achei disparadamente o melhor trabalho de Lais Bodanski. Inclusive, queixo-me expressamente contra a produção do programa Altas Horas que enchovalha de assuntos prolixos e não destacaram merecidamente o filme. Em Chega de Saudades a Laís descreve como ninguém e com sensibilidade personalidades marcantes em um núcleo de pesonagens de forma brilhante, tendo se superado de todas as formas ao psicografar de forma fiel o sentimento e o cotidiano dos adolescentes de classe média com verdadeira arte que só o cinema foi capaz de lhe servir para isso. Parabéns para Laís, mulher admirávelmente respeitada nas minhas leituras sobre os assuntos que ele leva as telas. Raul Bartholomay

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